GEOLOGIA E SOCIEDADE (já ultrapassa os media)

Olá colegas!

Relativamente aos últimos desenvolvimentos da discussão:

Luis Guerreiro disse:
O Carlos Marques da Silva parece estar cheio de inveja. É que não foi nenhum "profissional encartado" que descobriu os ovos !! Será que a descoberta em sim mesma não é mais importante do que propriamente quem a descobriu ?!

Comentário:
Não me parece correcto, nem justo, abordar as questões deste modo. Discussão, óptima!, Polémica, toda!, Sarcasmo, não obrigado. Contudo, estou de acordo com o final: de facto, num contexto mais amplo, é a descoberta que é importante (e é importante que continuem, independentemente de quem as faz).

Luis Guerreiro disse:
Penso que o Carlos Marques da Silva está a defender uma posição muito cooperativista. Ou pensa que o conhecimento reside apenas na universidade e que os licenciados assistentes, professores detêm o saber?!? Não podemos esquecer que um bom investigador  necessita, além do conhecimento, de ter criatividade, espírito crítico, ser perseverante, etc. Ora o "canudo" apenas ensina a ler nos livros do conhecimento (e mesmo assim há muita gente que nem isto aprende!). Não faz investigadores!

Comentário:
(Penso que o colega queria dizer "corporativista".) Não, apenas defendo que (uma vez que não existem regras definidas neste campo), os "profissionais encartados" devem acautelar a sua área de trabalho e de intervenção (certamente não competirá aos "amadores" fazerem isso). Isto é tanto mais importante quanto, volto a repetir, não existem quaisquer regras nesta matéria. Sem dúvida que o canudo pode não chegar, mas essa é outra questão. O problema de base (que, na minha opinião, é fundamental) é: será que os colegas se colocavam nas mãos de um dentista não "encartado"? Então por que razão alguém não "encartado" pode desempenhar "funções" e efectuar "tarefas" de cariz  geológico. Será por os objectos geológicos não gritarem? Será porque quando os problemas realmente acontecem são invariavelmente atribuidos a "catastrofes naturais", a "actos de Deus", ao "azar", etc. Mais, quanto mais tarde se definirem as áreas específicas de intervenção exclusiva dos geólogos (encartados, claro), mais empregos de geólogos se perderão e cada vez mais licenciados, mestres, etc., terão de procurar emprego em áreas alheias à Geologia (desnecessariamente), e cada vez menos aliciante (do ponto de vista profissional) será o estudo da Geologia. Definam-se as regras e as áreas de intervenção dos "geólogos encartados" e depois logo saberemos como os "não-encartados" se encaixam no processo. Ao fim e ao cabo, não há só médicos, também há enfermeiros (sem qualquer tipo de juizo de valor em relação ao trabalho de ambos!). Quanto aos bons e maus investigadores (professores, engenheiros, profissionais, merceeiros, canalizadores, etc.) isso é outra questão, e colocada assim torna-se capciosa. Bons e maus profissionais existem em todo o lado.

Paulo Legoinha disse:
Mas não estou a ver os cientistas a dizerem... srs jornalistas, não estao a ver bem a questão... nós é que estudamos isto... sabem!

Comentário:
Claro que não! Mas se tentassemos ultrapassar esta nossa (fundada ou infundada)  relutância em falarmos com jornalistas e em comunicar directamente com o público, em divulgarmos o nosso trabalho (em fazermos - mais - divulgação científica) talvez a situação melhorasse.

Paulo Legoinha disse:
Por acaso isso não acontece só no jornalismo sobre ciência... acontece, embora menos, no jornalismo sobre politica... e muito menos no jornalismo económico. Se calhar há políticos que se dedicam ao jornalismo... e há economistas jornalistas... não sei, ... estou só a conjecturar, e haverá bons geocientistas portugueses com queda para jornais?

Comentário:
Infelizmente não, mas se calhar os políticos e os economistas sao mais activos a defenderem os seus pergaminhos (no bom sentido da expressão).
Se calhar os geólogos (os cientistas em geral) deveriam ser mais activos a demonstrar o seu desagrado e mais expeditos em corrigir lapsos informativos (sempre de uma perspectiva de critica construtiva, acho eu). Bom, também já temos geologos-jornalistas (ex. o nosso colega Rui Pena dos Reis).

Por exemplo: Na primeira semana deste ano, no "Contra-Informação", a dada altura, afirmou-se que alguém iria "(...) enviar arqueólogos para estudar as pegadas de dinossaurio (...)". Se os cientistas interessados, que assistiram a este episódio, que tomaram conhecimento do ocorrido, tivessem escrito para as produções Mandala chamando a atenção para o lapso cometido, corrigindo-o, talvez ele não se voltasse a repetir. Eu fi-lo. Será qua mais alguém o fez? Quantos mais melhor, mais impacte terá o "protesto". Ainda vão a tempo. (Mandala Producoes. R. actriz Adelina Fernandes, 19, loja C, piso 1. 2795 Linda a Velha).

Paulo Legoinha disse:
Efectivamente, aqui estamos ainda mais de acordo!  Mas quais são as causas disso? É isso que andamos nos vários mails a tentar descobrir. Não me parece que fique bem a um profissional da ciência andar a lembrar aos jornalistas... vê eu sou bom... eu  é que estudo isto... etc. Numa das últimas edições do "Público" lá estava... Dinossauros da Lourinhã chegam ao Discovery... Mateus... e Taquet ! Va lá desta vez referiram o francês... mas se havia um português porque não o incluiram também?? (nota: so li o resumo, não sei se tinha desenvolvimento...e se chegavam a citá-lo).

Comentário:
Bom, sempre há coisas em que é possível chegar a consenso! Isto apenas para demonstrar (na boa!) aos colegas que não gostam de "polémica" que, afinal, da discussão sempre nasce a luz!

Paulo Legoinha disse:
Tenho algumas dúvidas que iniciativas pontuais ... com meia dúzia de individuos... façam alguma coisa realmente pelo estatuto de geólogo, ou pela geologia em geral... penso que deveriamos antes ambicionar que o Instituto Geológico e Mineiro,  a Associação Portuguesa de Geólogos, a Sociedade Geológica, etc. se modernizassem,  fossem organismos que se preocupassem mais com estes assuntos, fossem dinâmicos, dessem conta das suas actividades, promovessem publicações de divulgação e científicas, organizassem palestras, conferências, exposições, etc.... enfim, tivessem (mais) credibilidade e visibilidade nacional... (e não estivessem voltados de costas uns para os outros.... tal como quase tudo na vida portuguesa).

Comentário:
Concordo, acções isoladas de individuos isolados, muito provavelmente, não conduzem a nada. Mas, como dizem (salvo erro) os chinenes: "uma grande caminhada começa com um pequeno passo". Se cada um de nós (individualmente) não se preocupar com estas questões e não tomar nenhuma medida activa (ainda que minúscula), então certamente não chegaremos a lado nenhum. Recordem-se que (exceptuando o IGM) as associações referidas pelo colega Paulo são associações de geólogos, de pessoas, e só funcionam na medida em que os seus membros o desejarem ou o permitirem. Não podemos esperar que a APG ou a SGP, em abstracto e do pé para a mão, se auto-regenerem e dinamizem. Quem tem de tomar essa tarefa a seu cargo são as pessoas (os geólogos) que as integram, não uma, não duas, mas a maioria (caso contrário torna-se uma tarefa impossível para os "renovadores").

Por agora é tudo.

Cumprimentos para todos,

Carlos Marques da Silva


Geologia e sociedade (já ultrapassa os media)

Ora bem! ... vamos então debater nesta variante (parece que estamos a caminhar para montante..).

Luis Guerreiro disse:
 (...)É que não foi nenhum "profissional encartado" que descobriu os ovos !! Será que a descoberta em sim mesma não é mais importante do que propriamente quem a descobriu?!

Carlos Marques da Silva comentou:
Contudo,estou de acordo com o final: de facto, num contexto mais amplo, é a descoberta que é importante (e é importante que continuem,independentemente de quem as faz).

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Penso que se deve também reconhecer o mérito de quem descobriu... qualquer coisa. No entanto haverá que distinguir este aspecto de outros aspectos...

1 - quem é o dono do achado?
2 - quem é que vai estudar o achado?
3 - onde  vai ficar depositado?

Em princípio deve haver alguma regulamentação que se aplique. Se por acaso algum dos subscritores a conhece seria interessante divulgá-la aqui; pelo menos para nos certificarmos que existe.

Carlos Marques da Silva:
(Penso que o colega queria dizer "corporativista".) Não, apenas defendo que (uma vez que não existem regras definidas neste campo), os "profissionais encartados" devem acautelar a sua área de trabalho e de intervenção (certamente não competirá aos "amadores" fazerem isso). Isto é tanto mais importante quanto, volto a repetir, não existem quaisquer regras nesta matéria.

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Se não existem (mesmo!?) regras, então é realmente preocupante, e não faz sentido andarmos para aqui a dizer que os estrangeiros vêm cá estudar o que nos podíamos estudar ... e depois, ainda por cima, são eles que fazem figura lá fora. Nem tão pouco nos podemos queixar de estar a ser extorquidos por eles... afinal quem é que abre as portas aos estrangeiros sem previamente definir contrapartidas (colaboração e formação, direitos de co-autoria nas publicações científicas... para além do dever de assegurar que material recolhido (mineral ou paleontológico) fique "em casa"?

E o que são geólogos profissionais encartados em Portugal?? Há regras e/ou instituição que definam isso?? Eu não tenho carta de profissional... (alguém tem?)

Carlos Marques da Silva:
>Definam-se as regras e as áreas de intervenção dos "geólogos encartados" e depois logo saberemos como os "não-encartados" se encaixam no processo. Ao fim e ao cabo, não há só médicos, também há enfermeiros (...)

E quem as deveria definir em Portugal?

Carlos Marques da Silva:
Mas se tentassemos ultrapassar esta nossa (fundada ou infundada)  relutância em falarmos com jornalistas e em comunicar directamente com o público, em divulgarmos o nosso trabalho (em fazermos - mais - divulgação científica) talvez a situação melhorasse.

Com certeza. Mas esses aspectos são considerados relevantes na carreira?? Há realmente, ainda assim, quem procure ir fazendo qualquer coisa... mas se isto não for valorizado na avaliação curricular, na progressão de carreira e na selecção dos responsáveis pelos organismos públicos (Museus,etc)... então muito  dificilmente se melhorará o panorama... pois temos todos muito que fazer(alunos, aulas, aulas de laboratório, saidas de campo, investigação, artigos científicos, doutoramentos, congressos, relatórios internos, relatórios externos, relatórios de autovaliação, projectos, gestão e contabilidade, reuniões de departamento, reuniões com alunos, reuniões da faculdade...
Porque será que existe tão pouca literatura científica e pedagógica, em português, nas universidades??
E como é que em ciência se pode divulgar correctamente... sem fazer investigação pura? Havia ainda há pouco tempo governantes com a ideia de que se não dava lucro não havia razão para investigar. Eu pergunto, divulgar em Portugal dá lucro a quem? (a pergunta é retorica, claro)

Carlos Marques da Silva:
Se calhar os geologos (os cientistas em geral) deveriam ser mais activos a demonstrar o seu desagrado e mais expeditos em corrigir lapsos informativos (sempre de uma perspectiva de critica construtiva, acho eu). Bom, tambem já temos geólogos-jornalistas (ex. o nosso colega Rui Pena dos Reis).

Desconhecia em absoluto (mea culpa).

Mas em Portugal há muita tendência para deixar andar... além disso se aparece alguma voz mais destoante... o mais provável é ser trucidado pelo "statu quo" e excomungado da confraria... ou então passa a ser mais um iluminado! Curiosamente, outros baseando-se em lapsos... conseguem arrastar multidões!

Carlos Marques da Silva:
Por exemplo: Na primeira semana deste ano, no "Contra-Informação", a dada altura, afirmou-se que alguem iria "(...) enviar arqueologos para estudar as pegadas de dinossaurio (...)". Se os cientistas interessados, que assistiram a este episodio, que tomaram conhecimento do ocorrido, tivessem escrito para as producoes Mandala chamando a atencao para o lapso cometido, corrigindo-o, talvez ele nao se voltasse a repetir. (...) Quantos mais melhor, mais impacte tera o "protesto". Ainda vao a tempo. (Mandala Producoes. R. actriz Adelina Fernandes, 19, loja C, piso 1. 2795 Linda a Velha).

De facto, também me senti incomodado com esse episodio a que assisti. A resposta esta dada na questão anterior. Mas... e que tal se nos dissessemos ao Mandala para passar a ver as sessões de "contra-informacao" geológica?     :-))

Carlos Marques da Silva:
Bom, sempre há coisas em que é possivel chegar a consenso! Isto apenas para demonstar (na boa!) aos colegas que não gostam de "polemica" que, afinal, da discussao sempre nasce a luz!
(...)
Recordem-se que (exceptuando o IGM) as associações referidas pelo colega Paulo são associações de geólogos, de pessoas, e só funcionam na medida em que os seus membros o desejarem ou o permitirem. Não podemos esperar que a APG ou a SGP, em abstracto e do pé para a mão, se auto-regenerem e dinamizem. Quem tem de tomar essa tarefa a seu cargo são as pessoas (os geólogos) que as integram, não uma, nao duas, mas a maioria (caso contrario torna-se uma tarefa impossivel para os "renovadores").

Pois é... esta já vai longa, e ainda longe dos temas debatidos estarem esgotados, há para discutir também o conceito de Museu NACIONAL de história natural... e ...o que andam a fazer bem e/ou mal as pessoas (geólogas) que integram organismos geológicos portugueses.

Decididamente estaremos mesmo próximo do montante! E antes que sejamos excomungados... tenho dúvidas se, realmente, interessa a lista este debate (dado que estamos só 3, a 5 e meio, a debater)... pelo que fico a espera que haja "feed-back"... ou então, as pessoas têm também muito trabalho, e nem querem pensar nisto... (ou, eventualmente, estaremos a dizer disparates e a atafulhar caixas de correio-e)

Cumprimentos
Paulo Legoinha


geology and the man in the street...

Olá meus caros colegas portugueses
Achei interessante meter-me no meio da nossa lista para vos contar das minhas experiencias aqui na California. Estou a fazer o mestrado na San Diego State University, no sul da California, e o meu projecto é estudar o ambiente palaeotectónico e a estratigrafia quimica durante o Carbonifero duma formação, o Peale Chert, no Northern Sierra Terrane na California, por meio de major, trace and rare earth elements (perdão pelo inglesismo...). Trabalho com rochas palaeozóicas: são durissimas, e já estão alteradas, especialmente devido à intrusão de plutões numa área próxima. Tambem dou aulas práticas de Geologia Fisica aqui na universidade, e dou explicações de Geologia, Desastres Naturais, Francês e Geografia.

Os geólogos, especialmente aqui na Califórnia, são bem reconhecidos por causa da grande actividade neotectónica e vulcânica desta área. Andam sempre na TV a falar de riscos sísmicos e coisas do género, mas como sempre os meios de comunicação social, sempre muito hiperbólicos e patéticos, alteram sempre os factos científicos para alertar as populações mais ainda!

O campo de geologia tem sofrido algumas mudanças ao longo dos tempos porque quem tinha saida há um tempo atrás eram principalmente geólogos na area petrolifera. Os outros iam para outro campo cientifico. Hoje em dia, e mesmo da minha universidade, vão ainda muitos geólogos para o petróleo (eu mesma tenho um estagio com a MOBIL OIL no golfo do México neste Verão), mas vão também para o ensino atraves de doutoramentos, e também para Geologia e Engenharia, remediação de groundwater, e coisas do género.  É sempre útil pertencer a organizações e associações de Geologia, e é uma boa maneira de se conseguir empregos porreiros, particularmente nos EU do oeste, que estão numa região geológica além de fascinante muitissimo activa. Eu por exemplo pertenço à GSA (Geological Society of America) que dá descontos e previlégios bons a estudantes, e tambem à AAPG (Americam Association of Petroleum Geologists) que tem muitas das mesmas regalias. Nas conferências anuais, os estudantes podem apresentar os seus trabalhos em palestras e abstracts e fazerem assim muitos contactos. Estas instituicoes têm milhares de membros e são reconhecidas internacionalmente.

Nao há dúvida que o ensino nos EU e em Portugal é muito diferente. Estive menos de 1 ano na Universidade Nova em Lisboa quando saí do liceu para tirar Sociologia (aaaahhhhh...). Os cursos eram muito regulamentados, e as disciplinas já delineadas para cada ano académico. Aqui há opções. Os alunos tiram basicamente aquilo que querem, mas prestando atenção aos requerimentos básicos do curso. Cada universidade tem o seu curriculo e administra-o à sua maneira. Aqui há 3 opções: Geologia, Geofisica, e Hidrogeologia. Quando me licenciei na USC em Los Angeles, havia só uma: Geologia. Nesse ano só fomos 5 a licenciarmo-nos.

Penso que o ensino em Portugal é mais dificil que aqui. Os professores aqui são mais casuais, dão mais ajuda e menos trabalho aos alunos e tratam-los como se fossem bebés! A educação portuguesa é mais rigorosa e está muito mais superior à educação americana, e não tanto em termos superiores mas também em escolas primárias e secundárias. O estado quer meter toda a gente em escolas, idiotas e einsteins... Sinto-me feliz de ter recebido escolaridade superior em Portugal, apesar de tudo, porque é isso que me pôs acima da média mediocre americana.

PS. Não há aqui somente alarido quando se encontram fósseis de dinossauros mas alarido em tudo e mais alguma coisa, e dizendo isto estou a pensar no grande debate entre o estado e a igreja e as repercurssões no ensino científico. É conversa para outra altura.

O alarido na Geopor acaba por ser sadio, e além de tudo faz-me ler em português, coisa valiosa que ninguém que está em Portugal pode avaliar...
Salut e até à volta, que eu tenho que ir ver as minhas lâminas delgadas no petroscopio e tentar decifrar the meaning of life...

Saudações geológicas a todos
Isabelle Sacramento Grilo


Em relação à qualidade do ensino superior em Portugal o que eu tenho a dizer é que acho bastante medíocre. Sou recém-licenciado em Geologia e tal como os restantes colegas recém -licenciados não temos de maneira nenhuma um conhecimento suficiente para entrar no mundo do trabalho. Este problema ainda piora se por acaso estivermos interessados num curso de pós-graduação pois certamente temos que recorrer ao estrangeiro (estou a referir-me nomeadamente à hidrogeologia, que é um tema bastante fechado e sem escola em Portugal).

Saudações geológicas
Almeida (Maio/2001)


Olá caros colegas e professores. Sou estudante de geologia na FCUL e é com enorme prazer que venho a descobrir que a geologia é cada vez mais motivo de interesse na nossa sociedade. Tal facto é bastante satisfatório para quem trabalha com a geologia ou é um apaixonado por esta ciência com tanto ainda para desbravar! Deste modo faço aqui um apelo a todos nós geólogos (licenciados e não licenciados pois acima de tudo é um "estado de espirito"), que ajudem a divulgar e a tornar conhecida esta nossa ciência que já mostrou ser capaz de despertar o interesse do publico em geral!
Saudações geológicas
Marco Ferraz (Novembro/2001)


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