GEOLOGIA E OS MEDIA 2

Caríssimos
Desculpem-me mas tenho de desabafar. Como cidadão português estou demasiado envergonhado, como Geólogo demasiado indignado, com o desfecho da obra-de-arte de Castelo de Paiva.
Eu sou especialista em Paleontologia. Porque se fosse especialista em Sedimentologia diria que a areia é um sistema aberto. Por cada grão que está constantemente a ser levado existe um outro que o substitui.... ou não. Diria ainda que remover areias "a jusante de" é iniciar um processo de erosão remontante até que o equilíbrio se re-estabeleça. Estar a remover areias "a montante de" é ajudar a que o equilíbrio não seja atingido.
Eu sou especialista em Paleontologia. Mas se fosse especialista em Geomorfologia de cursos fluviais eu diria que um rio não passa sempre no mesmo sítio. Quando a dita obra foi projectada o canal principal do rio passava mais próximo de uma das margens, pelos "pilares 2 e 3", razão pela qual eles (ainda) possuem enrocamento de protecção (vide diagrama da SIC). Após mais de 100 anos o rio mudou de trajectória para o centro do seu vale actual, no troço em questão (à qual talvez não seja alheia a deposição de areias na margem), escavando o seu leito em torno da sapata do "pilar 4", descalçando-a.
Vai ver, Sr. Engº que é por isso que a cobertura metálica do dito pilar está muito menos corroída que a dos "pilares 2 e 3"! Vai ver que não tem enrocamento porque foi projectada para estar "à margem" da erosão principal do rio ! E de que erosão e capacidade de transporte estamos a falar ? Tamanha que o País e não só ficaram boquiabertos com a magnitude da deriva necroplanctónica.
Onde param os Geólogos deste País ? Não terão uma palavra a dizer quando o País está a ir por água abaixo ? Para quê formarmos especialistas (não me lixem, nós até temo-los !) num País de Engenheiros omnipresentes e omniscientes?
Pronto. Já desabafei. Tenham a continuação de um bom dia.
Mário Cachão - Univ. de Lisboa (Mar/2001)


Em relação ao desabafo lançado pelo Mário Cachão, e com o qual concordo plenamente, creio que a questão está essencialmente no comportamento dos Media. O que me preocupa é que nenhum jornalista tenha procurado falar sobre
o assunto com um geólogo. Porque não é o geólogo que deve telefonar para os jornais e TVs a dizer "olhem que eu quero dizer umas coisas sobre o assunto", creio eu. Ou talvez o pudesse fazer, se houvesse essa tradição, o hábito de os geólogos terem uma palavra a dizer sobre os processo naturais.
Parece-me assim estar aqui o problema: os jornalistas ainda não perceberam o que são os geólogos, o que eles podem fazer, saber ou opinar. Se nesta situação há culpa dos geólogos também ? Provavelmente alguma, e esta é uma situação que nos deve alertar para tal e levar a procurar intervir, no sentido de em próximas ocasiões serem ouvidos também os geólogos.
Não pretendi afirmar ideias e princípios, mas apenas lançar questões para um debate que sei envolver muitos aspectos, nem todos simples, esperando que nos próximos tempos estes assuntos possam ser tema de reflexões e conversas entre colegas geólogos.
Nuno Pimentel - Univ. de Lisboa (Mar/2001)


Subscrevo as mensagens anteriores e gostaria de acrescentar uma pequena "provocação". A responsabilidade do esquecimento a que a Geologia está devotada é em primeiro lugar dos geólogos, como consequência da falta de ligação entre aquilo que fazem e o mundo real. Reparem que quando ocorre um deslizamento de terrenos com consequências catastróficas, aparece na TV o engenheiro civil a explicar o que se passou. O que é feito do geólogo? Provavelmente está a datar a rocha, ou a fazer análises químicas para estabelecer uma interpretação petrogenética. Vai um pilar abaixo numa clara situação ligada à dinâmica fluvial, e temos as explicações dadas pelo hidrobiólogo. O que faz o geólogo? Provavelmente anda a tentar correlacionar as areias de Olivais de Cima com as de Laranjais de Baixo. Ocorrem cheias que levam casas à frente, e temos o geógrafo a tomar conta do assunto. O risco sísmico é um problema de engenharia civil (estado das casas, tipo de construção), a componente geológica na selecção de um local para implementação de um aterro sanitário é irrelevante, e por aí fora. O que se verifica é um claro retrocesso nos campos de actuação do geólogo; o mundo real está a ficar para a Geografia, Engenharia Civil e outras áreas afins do conhecimento, e nós, cantando e rindo, investigamos a História da Terra. Ou não será assim?
Luís Neves - Univ. de Coimbra (Mar/2001)


Caros Geocolegas,
Antes de mais gostaria de agradecer aos colegas que partilharam com todos nós, "geólogos electrónicos", as suas angústias e opiniões geológicas sobre temas da actualidade. É para isso, também, penso eu, que a Geopor existe.
Devo dizer que estou em perfeita sintonia com o desabafo do colega Mário Cachão e com a achega do colega Nuno Pimental.
Foi a "provocação" do colega Luís Neves que me compeliu a entrar neste debate (estarmos todos de acordo é reconfortante, mas discordarmos saudavelmente, é por vezes, mais estimulante).

Disse o colega Luís Neves que:
"A responsabilidade do esquecimento a que a Geologia está devotada é em primeiro lugar dos geólogos, como consequência da falta de ligação entre aquilo que fazem e o mundo real."

Devo dizer que concordo e, simultaneamente, discordo do que foi dito.
Isto é, quando se afirma que a responsabilidade é (sobretudo) dos geólogos, concordo. Aliás, já em tempos, no Jurássico da Geopor, tive a oportunidade de afirmar o mesmo e de ser criticado por isso. Quando é afirmado isso resulta da falta de ligação entre o que fazemos e o "mundo real" (se bem entendi), discordo.
Nem todos podemos (ou queremos) ser Engenheiros Geólogos (com o máximo respeito pelos colegas Engenheiros Geólogos, como é óbvio! Eu, por exemplo, sou paleontólogo e gosto de o ser). O certo é que alguém tem, também, que datar as rochas e fazer interpretações petrogenéticas ou correlacionar as areias de Olivais de Cima com as de Laranjais de Baixo. Porque isso é Geologia, porque isso é, também, parte do "mundo real", e porque a Geologia tem por fim, realmente, "investigar a História da Terra" e muitas outras coisas com ela relacionadas. Não podemos todos largar as nossas tarefas de ensino/investigação, ou outras, no âmbito geral da Geologia para nos dedicarmos apenas aos seus aspectos "aplicados". (Uso as aspas porque o conceito de "aplicado" associado a Ciência tem muito que se lhe diga).

A ideia é, cada um de nós deve trabalhar na área em que é especialista (não me passaria pela cabeça emitir pareceres técnicos sobre matérias que não domino), mas todos em conjunto devemos pugnar pela dignificação e pela divulgação da profissão de Geólogo (e da Geologia), virando-nos para o exterior, demonstrando a todos (aos leigos) a sua utilidade e sendo o mais geologicamente intervenientes possível na sociedade.

Temos que, activamente, fazer chegar o nosso descontentamento (os desabafos) e o nosso conhecimento técnico a quem de direito e, se necessário, "berrar-lhes aos ouvidos " até que nos oiçam!
Deixo o modo de "berrar" ao critério e às possibilidades de cada um.
Cumprimentos geológicos,
Carlos Marques da Silva - Univ. de Lisboa (Mar/2001)


Provocações à parte, claro que tenho de concordar com o essencial da mensagem do colega Carlos Marques da Silva. Não só porque temos de tentar conhecer e entender o mundo que nos rodeia, mas também, se assim quiserem, porque a história nos tem mostrado que de investigações "fundamentais" resultaram por vezes importantes consequências práticas. No entanto, mantenho que me parece existir algum défice de trabalho em questões "aplicadas" e importantes para a sociedade, como este inverno infelizmente bem ficou demonstrado no nosso país. Se não é lógico que a investigação "fundamental" seja abandonada, também não é lógico que apenas esta seja realizada; a consequência será uma redução do nosso espaço de intervenção, o qual irá ser progressivamente ocupado por outras áreas científicas com as quais temos interfaces "móveis". Isto conduzirá no futuro a uma redução do mercado de emprego para geólogos/engenheiros geólogos, pois ninguém se irá lembrar de os consultar para resolver nada...a não ser que consigamos demonstrar à sociedade que os nossos conhecimentos são importantes quando postos ao seu serviço!
Um bom fim de semana a todos e esperemos que não caia mais nada!
Luís Neves - Univ. de Coimbra (Mar/2001)


Não obstante concordar que a participação de geólogos nas actividades política e sócio-económica do país ainda está muito longe do desejável, gostaria de sublinhar que a tragédia da ponte de Castelo de Paiva não teve nada a ver com desconhecimento científico-técnico, ... e muito menos com a ausência de geólogos.
As razões são muito mais graves: prendem-se com a diluição de responsabilidade (política) e com a ineficácia dos organismos de fiscalização.
Já desde 1986 que se sabia que a ponte apresentava graves deficiências e se projectou a construção de uma ponte nova. Desde aí, mudanças de governo (e de partido no poder) fizeram engavetar os projectos por razões de prioridade eleitoral (investimentos desviados para onde choviam mais votos); alterações na estrutura de organismos técnicos e de fiscalização (partição da JAE em 3 institutos - para dar tacho aos amigos? -, modificações ministeriais, etc.) facilitaram a diluição das responsabilidades e promoveram o esquecimento dos resultados dos estudos feitos que demonstravam a necessidade de substituição da ponte de C.Paiva por uma nova. Bem que os paivenses a pediram!
O ministério do ambiente, o inst. de navegabilidade do Douro e a ex-JAE não conseguiram fiscalizar a dragagem de areias, as descargas das barragens e as condições de segurança da estrutura da ponte.
Agora é cada um a empurrar a culpa para o outro, e o Estado abstracto assume a responsabilidade!! Isto é, nós todos enquanto cidadãos, profissionais (contribuintes) e eleitores.
É mau demais. Vieram acima as evidências do país atrasado que somos, cada vez mais! Estão à mostra de todos os que quiserem ver as causas do nosso actual subdesenvolvimento, e o modo como em Portugal se brinca com a vida humana.
A culpa é grande demais para poder ser atribuida à falta de conhecimento geológico... ou de geólogos.
Como é óbvio, quem faz uma ponte tem que saber de hidráulica fluvial, dinâmica de sedimentos, geotecnia, geologia de engenharia, estruturas, etc. independentemente de ser geólogo, engenheiro ou outra coisa qualquer. Em (manutenção de) obras de elevada complexidade e responsabilidade humana não existe compartimentação do conhecimento nem há hipótese de alegar desconhecimento para justificar fracassos ou desastres.
Em último lugar, uma homenagem aos que conceberam e construíram a dita ponte, que aguentou muito mais do que aquilo que alguma vez imaginaram. E duvido que há 100 anos tivessem sido envolvidos geólogos... ou teriam sido?
Cumprimentos entristecidos (com o país, o povo e os políticos).
Paulo Legoinha - Univ. Nova de Lisboa (Mar/2001)


Caro Legoinha e demais geocolegas:
O papel dos geólogos é o de compreender os sistemas naturais, o que permite também, claro está, avaliar as consequências das acções antrópicas. E é disso que estamos a falar neste caso: as profundas alterações introduzidas pelo homem na dinâmica do Douro levaram ao desfecho conhecido, e isto seria de alguma forma previsível se existisse algum trabalho de investigação/caracterização sobre os processos de dinâmica fluvial na região. Daí não concordar com a afirmação “a tragédia da ponte de Castelo de Paiva não teve nada a ver com desconhecimento científico-técnico”. E passo a explicar.
O pilar que desabou encontrava-se mais perto da margem sul, ou seja, na parte interior da grande curva descrita pelo Douro naquele local. Diz o elementar bom senso geológico que aqui se tenderá a acumular a deposição de sedimentos. De facto, basta consultar a carta geológica 1:50.000 para verificar que assim era em tempos. Não surpreende que uma fotografia da ponte tirada na década de 30 mostre que apenas os pilares 2 e 3 estavam dentro de água; o pilar 4, que desabou, estava assente em aluvião e completamente fora do fio de água (o que se devia verificar quase todo o ano). Compreende-se porque razão a inspecção realizada em 86 mostrou apenas a presença de enrocamento nos pilares 2 e 3; pudera, o 4 não precisava! A partir da década de 80, no entanto, a acção humana modificou toda esta dinâmica natural: tivémos a construção das barragens, que submergiram o pilar 4 (estaria preparado para isso?), a aceleração das dragagens para suprir os grandes surtos de obras públicas e construção civil, e ainda para a navegabilidade do Douro (os canais de navegabilidade foram escavados mesmo ao lado dos pilares). Todas estas modificações tiveram por consequência uma progressiva erosão junto aos pilares, a que se juntaram neste ano caudais excepcionalmente elevados a completar o quadro. Reparem que na inspecção de 86 o pilar 4 estava em óptimo estado, o que é razoável atendendo a as barragens foram construídas no início da década de 80, só tendo a partir dessa altura ficado submerso.
Em suma: a) não houve uma correcta avaliação das consequências das diversas intervenções efectuadas no Douro a partir da década de 80 (barragens, dragagens), e aqui reside a principal responsabilidade; b) os geólogos, talvez por não se dedicarem geralmente às consequências práticas do entendimento que possuem dos sistemas naturais, estiveram distraídos e não chamaram a atenção para o problema.
Luís Neves - Univ. de Coimbra (Mar/2001)


Geólogos:
De que estão à espera para colocar todas essas considerações nos media em vez de andarem a discutir pormenores uns com os outros?
Será desta que os geólogos vão aparecer ou vão continuar a guardar os seus conhecimentos na gaveta e nas cartas geológicas que pouca gente conhece neste país?
Edite Bolacha
Uma simples professora do ensino secundário que tenta convencer os seus alunos que a Geologia é um importante ramo do conhecimento!!!


>Edite Bolacha:
........
>Geólogos: De que estão à espera para colocar todas essas considerações nos media em vez de andarem a discutir pormenores uns com os outros? Será desta que os geólogos vão aparecer ou vão continuar a guardar os seus conhecimentos na gaveta e nas cartas geológicas que pouca gente conhece neste país?
...................................................................

Bem, vamos lá a ver... penso que um geólogo é uma pessoa caracterizada por uma certa elevação de espírito e ficaria mal por-se em bicos de pés à custa duma tragédia que envolveu o afogamento de 70 inocentes.
A falar, para dar nas vistas... seria antes! Mas há riscos elevados. Por ex., lembro-me de um Prof. do ISTecnico que foi à TV dizer que o autocarro jamais poderia estar onde foi encontrado! Que estaria pelo menos a mais de 700 m da ponte! Ora, estava apenas a 100-150... É de pouco siso aparecer nos media a falar antes das catástrofes acontecerem. Podem não acontecer, e depois faz-se má figura!

>Caro Legoinha e demais geocolegas:
(...)
>Daí não concordar com a afirmação "a tragédia da ponte de Castelo de Paiva não teve nada a ver com desconhecimento científico-técnico"
>E passo a explicar. Em suma:
a) não houve uma correcta avaliação das consequências das diversas intervenções efectuadas no Douro a partir da década de 80 (barragens, dragagens), e aqui reside a principal responsabilidade;

Caro Luis e demais leitores,

Recordo a estupefacção do responsável pela inspecção à ponte em 1986: o mergulhador disse que não via pedra à volta do pilar 4; o responsável inquiriu novamente se não havia enrocamento, ao que o mergulhador respondeu que só via areia e que podia enfiar o braço; ao que o responsável perguntou se NÃO havia pedra portanto, tendo o mergulhador respondido que NÃO que NÃO via pedra.
Ora é isto que quero dizer. Houve a preocupação de ir ver o estado da ponte e concluiu-se que era necessário fazer outra (dado que o reforço da velha ficaria quase tão dispendioso). Parece que até se fizeram 2 projectos de ponte nova!! Logo, a tragédia não foi consequência de desconhecimento... mas sim de desleixos, incúrias, irresponsabilidades que fizeram cair em saco roto todos os trabalhos referidos, e levaram ao adiamento da construção de ponte nova (até que a tragédia se desse!). Uma vergonha !!

>b) os geólogos, talvez por não se dedicarem geralmente às consequências práticas do entendimento que possuem dos sistemas naturais, estiveram >distraídos e não chamaram a atenção para o problema

Os geólogos ? ... é demasiado vago, demasiado abrangente!!
Que tal um doutorado em micropaleontologia (ou mesmo em granitoides!) propor um projecto de investigação denominado "Impactes de barragens e dragagens na dinâmica fluvial - avaliação do risco de falência de obras de arte centenárias"? O projecto prometia... mas veriamos o LNEC, geotécnicos, engenheiros geólogos ou de minas, engenheiros civis, e outros (já para não falar no pessoal da marinha) aos saltos, indignadíssimos, a importunar o ministro da ciência e tecnologia sobre a qualificação de tal geólogo para os objectivos em vista. Realmente, seria preciso muita lata para propor o tal estudo em tais condições...
Já agora, que tal fazer um "Estudo dos fundos dos rios nacionais - recensão daquilo que possa provocar ecos em sonar lateral"? Uma vez feito o mapeamento, qualquer novo objecto estranho afundado (tipo viatura rodoviária) seria facilmente identificado! Talvez uma boa ideia para quem a quiser apanhar... talvez uma boa hipótese de colaboração entre arqueólogos e a marinha. Talvez, até, algum geólogo que perceba de dinossauros pegue nesta ideia...
Enfim... Geologia sim mas não a todo o custo!
Saudações.
Ps. Qualquer dia ainda ouvimos por aí: --- E quem não saalta... não é geoologo!!
Paulo Legoinha - Univ. Nova de Lisboa (Mar/2001)


Caros estudiosos das ciências da terra
Acerca dos desabafos geológicos, não posso deixar de pensar com alguma indignação que catástrofes, como a que sucedeu em Castelo de Paiva são o fruto de uma actuação negligente por parte da administração pública e por uma política do deixa andar. Senão vejamos, por um lado dos tão falados técnicos altamente qualificados do IEP, quantos trabalham neste organismo a tempo inteiro e em regime de exclusividade (certamente muito poucos). Se existem nas universidades públicas cursos, com licenciados que podem ter no domínio da previsão deste tipo de catástrofes um papel fundamental (não sem uma adequada preparação pós licenciatura, é claro) Porque é que não são aproveitados pelo estado, que afinal, durante anos gastou dinheiro com estas pessoas.
Mais uma vez se cai num erro, em que as pessoas são vistas como uma mais valia e não como um investimento.
Concluindo, felizmente temos a nossa senhora de Fátima que impede mais catástrofes e que mais estradas sejam destruidas por condições atmosféricas para que não foram dimensionadas, porque lá está tudo nesta terra se faz em cima do joelho ...
Mas lá diz o povo na sua enorme sabedoria: "fia-te na virgem e não corras......"
Principio este, que se aplica na perfeição a todas as questões relacionadas com as ciências da terra e com a geotécnia em particular
Jorge Sequeira (Mar/2001)


Se pretender enviar a sua opinião sobre este assunto, envie uma mensagem para o Geopor. Oportunamente a sua mensagem será listada nesta página. O tema Geologia e os Media foi já abordado em anteriores momentos.